STANDARDS
Viver os standards é a única forma de impedir um retrocesso da melhoria sustentável e exponencial.
Por standard referimo-nos à descrição do como, em que sequência e porque razão o trabalho é executado.
Até prova em contrário, um standard representa, à data, o melhor conhecimento disponível. Isto implica que os standards são sempre o ponto de partida, mas também o ponto de chegada de qualquer melhoria. Isto implica também um esforço contínuo, por parte de todos, para os mantermos vivos e atuais.
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Na INERCIA-MN, os standards são a consequência natural das caixas de último nível da árvore de estratégia e tática. Levamo-los muito a sério porque os benefícios líquidos são múltiplos. Eles permitem:
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Entender se está a ser executado o que foi planeado, e levantar questões do tipo: por que não seguimos o standard? (esta comparação permite uma deteção e correção mais rápida dos desvios).
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Promover o foco correto para a melhoria: tendo seguido exatamente este passo no standard, por que razão não obtivemos o resultado previsto?
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Gerir melhor as expetativas das pessoas (e dos resultados).
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Obter uma uniformidade e partilha do conhecimento existente.
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Saber o que precisa ser treinado, via repetição, potenciando-se a consistência e a excelência.
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Promover uma linguagem comum e o sentido de pertença (para os envolvidos no seu desenho e execução).
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Uma última curiosidade: pela figura, observa-se que a altura da estaca precisa ser cada vez maior, se quisermos continuar a crescer exponencialmente. Sem surpresa, vemos que a estacas de alturas maiores se e só se trabalharmos sob o conceito da simplicidade. Precisamos atingi-la, mais e mais. Ou seja:
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Os standards permitem entender, em retrospetiva, se a simplicidade e o poder explicativo dos mesmos tem aumentado, pois eles são um reflexo da qualidade do nosso pensamento.
Por tudo isto, dizemos que não chega ter standards. É preciso vivê-los!