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CRESCIMENTO

Crescemos a partir de uma aprendizagem e reflexão permanente.

Cada situação específica dita a técnica de aprendizagem mais adequada e incentivamos essa busca. Por exemplo, se quisermos ser tão bons como o CR7 na marcação de penalties seria disparatado não usarmos o treino intensivo e a repetição como forma de aprendizagem. Mas, se quisermos entender se há diferentes reações para um tipo de prospeto perante dois vídeos de promoção distintos, então fará sentido usar, a partir de uma amostra representativa, a estatística inferencial. Ou, quando queremos avaliar diversas soluções usamos técnicas para estimular o cérebro que puxam pela criatividade e imaginação. E a lista continua: aprendemos com as leituras certas, a ouvir quem mais sabe, na execução de simulações, mas também ao ensinarmos, (….).

 

Todas estas ações promovem, sem dúvida, a consciência e alguma aprendizagem, mas defendemos que sem uma posterior e profunda reflexão estaremos a limitar o crescimento. Se nos desleixarmos neste exercício deixaremos escapar, por certo, a melhoria sustentável e exponencial, porque para crescermos de forma esclarecida temos que analisar o hiato entre aquilo que obtivemos, e o que esperávamos obter,  e isso só se faz pelo binómio aprendizagem-reflexão. Por vezes, uma boa reflexão obriga a um afastamento da situação e das pessoas; obriga a andarmos pelo parque, a falar para nós mesmos. Precisamos alongar os músculos, ouvir a respiração e sermos duros connosco. Gostas de fazer isso? Tens coragem para ser brutalmente franco/a contigo mesmo/a?

 

O processo de crescimento é o seguinte.

Primeiro, começamos por responder às seguintes questões, a priori da ação que queremos tomar:

• Esta ação pretende satisfazer que necessidade?

• Qual o efeito que espero testemunhar, caso tome essa ação?

• Por que razão a ação tem uma boa probabilidade de satisfazer a necessidade?

• Por que razão a ação deve acontecer agora e não antes ou depois?

Depois, avaliamos os desvios de cada resposta, à luz do que realmente aconteceu. Isto é, refletimos.

Finalmente, a reflexão leva-nos a uma nova ação que pode ser:

• Deixar de fazer algo que faço hoje (para todo o sempre)

• Fazer menos de algo que já faço hoje

• Fazer mais de algo que já faço hoje

• Fazer algo que nunca fiz

 

Antes de tomar cada ação, voltamos a responder às primeiras quatro perguntas, e assim sucessivamente.

Tal como o parafuso de Arquimedes, também o ciclo de crescimento não tem fim!

 

Encontrámos o nosso pior inimigo. Somos nós (e a nossa inércia)

 – quando achamos que já somos rei, e ainda agora chegámos a peão.

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