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MEDIÇÃO

O ato de medir está na base do método científico e na qualidade do trabalho desenvolvido.

Vamos ser claros: medir é comparar algo com um standard (leia-se, equipamento). Questionários, inquéritos ou sondagens não são medições…embora sejam melhor do que nada.

 

A importância da medição é múltipla, ao longo de todo o processo de melhoria:

  • Medir ajuda-nos a ultrapassar o primeiro nível de resistência à mudança, sempre que as partes estão em desacordo quanto à existência de um problema. A medição permite-nos quantificá-lo e caracterizá-lo que, por sua vez, funciona como um poderoso antídoto contra os distraídos.

  • Medir ajuda-nos a estabelecer uma linha base e a fazer uma melhor gestão das expetativas. Sem um referencial inicial não entenderemos (no futuro), o quanto se melhorou e, mais importante, se de facto se melhorou. Não nos esqueçamos que não chega melhorar: queremos fazê-lo de forma sustentável e exponencial, sempre.

  • Na ciência, não importam as opiniões. Se os dados forem fiáveis, representativos e se conhecermos bem os pressupostos e a sua validade, são eles que comandam o processo da descoberta e das decisões. Qualquer teste de hipóteses, qualquer experiência assenta em medições. Será que o fornecedor A é mais fiável do que o fornecedor B? Será que uma primeira reunião orgânica produz mais avanços do que uma reunião com apoio ao power point? Precisamos recolher amostras e medir para testar (e validar) hipóteses.

  • A medição permite-nos quantificar os ganhos líquidos obtidos, sejam ou não financeiros, após a implementação das ações. Isto permite-nos corrigir o curso das ações, para nunca perdermos de vista a melhoria sustentável e exponencial.

  • Valorizamos o que medimos. Por norma, a medição implica grandes investimentos de tempo (se não de dinheiro) e, por isso, não devemos desperdiçar recursos em medições pouco relevantes. Precisamos ser muito críticos e criteriosos sobre o que NÃO medir. Isso obriga-nos a pensar, e pensar é bom.

  • Medimos o que valorizamos e valorizamos as métricas e os KPI que induzem a parte a fazer aquilo que é bom para o todo. Também aqui, precisamos ser muito críticos e criteriosos sobre o que medir. Isso obriga-nos novamente a pensar…e pensar é bom.

Na INERCIA-MN não precisamos de batas brancas para sermos cientistas. Basta usarmos o método científico, que, como se vê, tem a medição no seu cerne. E a qualidade? A qualidade é consequência.

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