O artigo mostra o porquê de se ter escolhido um princípio físico para nome da empresa (que trabalha temas de gestão).
Palavras-chave: inércia, resistência à mudança
A experiência tem mostrado que o principal fator limitante das empresas não está na falta da utilização da tecnologia (de ponta), na falta da digitalização ou na inexistência de soluções sofisticadas. O fator limitante tem muito mais que ver com as regras instituídas, os procedimentos descritos ou as políticas seguidas. E é aqui que a inércia aparece, quando começamos a abusar dos raciocínios por associação, deixando de lado o raciocínio holístico causal.
O que quero dizer com isto?
Por norma, inferimos que se uma ação não funcionou no passado, então não funcionará no futuro ou, analogamente, se uma ação funcionou no passado, então por certo que nos continuará a ser útil nos próximos tempos. Muitas vezes isso não poderia estar mais longe da verdade, porque os pressupostos sob os quais a realidade funciona são, também eles, dinâmicos. Infelizmente, sempre que deixamos de os desafiar, o risco de uma má decisão aumenta. Em consequência, as empresas que se encontram neste registo acabam por ter que pagar um preço: o «luxo» de não se quererem dar ao trabalho, para se verem livres dessa inércia (de pensamento). Para tais entidades, será uma questão de tempo até ficarem cada vez mais para trás na corrida empresarial.
Em Física, a inércia não é uma coisa nem boa, nem má. Ela é apenas uma propriedade dos corpos.
Se uma massa, um objeto viaja a uma determinada velocidade, e se não existir qualquer outra força a atuar sobre si, então sabemos que esse corpo continuará com esse movimento, nessa mesma direção.
Será por isso razoável dizer que, se nas empresas as pessoas formam uma massa coletiva e, toda a massa tem inércia , então as pessoas têm inércia (muito em particular a inércia do pensamento). Precisamos por isso usá-la a nosso favor. É esse o propósito da assinatura da marca: MOBILIZAMOS NEGOCIOS. Tal como em algumas artes marciais que usam o movimento do inimigo a seu favor, também aqui queremos usar a inércia das pessoas para potenciar e melhorar o negócio onde elas se inserem. Se quisermos, a INERCIA-MN realinha as pessoas na direção certa, leia-se aquilo que porá a empresa num novo patamar de desempenho, mas não às custas das relações ou da quebra de harmonia. Muito pelo contrário: a harmonia e os resultados são ambas condições necessárias uma da outra.
Finalmente, tendo a empresa nascido para ajudar somente as empresas que atuam em território nacional, não faria sentido colocar um nome que não fosse em português.
Nota final
É com agrado que se tem testemunhado que o nome inércia funciona muito bem como quebra-gelo, talvez porque o próprio cliente começa a fazer troça de si mesmo: rapidamente, ao reconhecer a veracidade da inércia na sua empresa, o nome passa a estar, mais e mais, no seu discurso.
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